O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, também descreveu o Conselho Nacional Sírio (CNS), formado pela oposição no exílio, como "o parceiro legítimo com o qual queremos trabalhar". Esse é o mais importante aval dado ao grupo até o momento.
Na entrevista coletiva depois do encontro com o presidente do CNS, Juppé descartou uma intervenção militar para criar uma "zona tampão" no norte da Síria, mas sugeriu que uma "zona segura" poderia ser factível para proteger os civis e enviar ajuda humanitária.
"Se for possível haver uma dimensão humanitária para uma zona segura para a proteção de civis, então essa é uma questão a ser estudada pela União Europeia de um lado e pela Liga Árabe do outro", disse Juppé.
Outros detalhes da proposta não foram imediatamente divulgados. Até agora, os países ocidentais impuseram sanções econômicas à Síria, mas não demonstram a intenção de intervir diretamente no país - ao contrário do que aconteceu na Líbia, onde uma ação militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) foi decisiva para que rebeldes locais derrubassem esse ano o antigo regime de Muamar Kadafi.
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